Modelos de Relatório Autismo no Ensino Fundamental (atualizado DSM-5)

03/02/2025
Modelos de Relatório Autismo no Ensino Fundamental (atualizado DSM-5)
Modelos de Relatório Autismo no Ensino Fundamental (atualizado DSM-5)

Baixe grátis modelos de relatórios para alunos com autismo no ensino fundamental. Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo. 


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O que é o Autismo?

**Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 03/02/2025

O autismo é um transtorno neurológico que afeta a comunicação, o comportamento social e a interação com o ambiente. É um espectro que pode apresentar diferentes níveis de intensidade, desde casos mais leves até casos mais graves, que requerem maior atenção e cuidados especiais. No contexto escolar, é fundamental que os professores estejam preparados para lidar com alunos que apresentem autismo. Isso inclui a elaboração de relatórios que descrevam o perfil do aluno e suas necessidades específicas.


DSM-5 e o Diagnóstico do TEA: Entenda as Mudanças-Chave

O DSM-5 revolucionou o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), unificando subcategorias em um único espectro. Critérios atualizados priorizam duas áreas: comunicação social e comportamentos restritos/repetitivos, eliminando a tríade clássica. A inclusão de níveis de suporte (1 a 3) permite personalizar intervenções conforme necessidades individuais.

Categoria Antes Agora (DSM-5)
Diagnóstico Subcategorias separadas (Síndrome de Asperger, Transtorno Autista) Unificação sob o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Critérios Tríade de prejuízos (social, comunicação, comportamento) Duas categorias principais: 1. Comunicação social 2. Padrões restritos/repetitivos
Níveis de Suporte Não especificados Três níveis de necessidade de suporte (1 a 3)
Sensoriais Não incluídos nos critérios Reconhecidos como sintomas associados

Diferente das versões anteriores, o DSM-5 reconhece sintomas sensoriais como marcadores relevantes, refletindo evidências científicas contemporâneas. Essa abordagem aumenta a precisão diagnóstica, facilitando identificação precoce e acesso a terapias. Profissionais destacam que a mudança reduz subdiagnósticos e promote uma visão mais holística do TEA.

Níveis de Autismo - DSM-5
Níveis de Autismo segundo o DSM-5
Nível Socialização Comportamento Restritivo/Repetitivo Suporte Necessário
Nível 1
(Requer Suporte)
Dificuldades em iniciar interações sociais Rigidez comportamental causa interferência Suporte para organização e planejamento
Nível 2
(Requer Suporte Substancial)
Deficiências sociais marcadas mesmo com suporte Rigidez frequente e dificuldade de mudança Suporte diário em múltiplos ambientes
Nível 3
(Requer Suporte Muito Substancial)
Déficits graves de comunicação verbal e não verbal Extrema dificuldade com mudanças Suporte intensivo e constante

A Importância do Relatório de Aluno com Autismo

O relatório de aluno com autismo no ensino fundamental deve ser elaborado de forma cuidadosa e minuciosa, considerando as características individuais de cada criança. É importante que o relatório seja objetivo e claro, descrevendo de forma detalhada as habilidades e as dificuldades apresentadas pelo aluno.

Além disso, o relatório deve apresentar recomendações específicas para a equipe escolar, como adaptações curriculares e estratégias pedagógicas que possam facilitar a aprendizagem do aluno. Também é importante incluir informações sobre a rotina e o acompanhamento médico do aluno, para que a escola possa fornecer o suporte necessário em caso de necessidade.



O Papel da Colaboração

É fundamental que o relatório de aluno com autismo seja construído em conjunto com a família e com profissionais da área da saúde, como psicólogos e terapeutas ocupacionais. Isso garante que a equipe escolar tenha uma compreensão completa do perfil do aluno e possa oferecer um suporte mais adequado e individualizado.

De certa forma, o relatório de aluno com autismo no ensino fundamental é um documento crucial para o sucesso do aluno na escola. Ele deve ser elaborado com cuidado e consideração, levando em conta as necessidades específicas de cada criança e apresentando recomendações claras e objetivas para a equipe escolar.


Exemplo de Relatório de Aluno com Autismo 

(Ensino Fundamental)

**Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 03/02/2025

Relatório de Aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Atualizado conforme DSM-5-TR

Aluno: Michel Alves (Nome fictício)

Data de Nascimento: 07 de março de 2010
Série: 5º ano

Introdução

Este relatório tem como objetivo descrever o desempenho acadêmico, comportamental e socioemocional de Michel Alves, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Nível 1 de suporte (de acordo com os critérios do DSM-5-TR, que indica necessidade de apoio para desafios sociais e adaptativos). A avaliação, realizada durante o 1º semestre de 2023, integra observações em contexto escolar, considerando os critérios atualizados do DSM-5-TR, como desafios na comunicação social, padrões restritos/repetitivos de comportamento e reatividade sensorial.

Desempenho Acadêmico

Michel demonstra pontos fortes marcantes em habilidades lógico-matemáticas e de leitura, com destaque para:

  • Memorização e raciocínio sequencial: Domínio avançado em operações matemáticas e resolução de problemas estruturados.

  • Aprendizado progressivo: Habilidade de consolidar conhecimentos novos quando apresentados de forma sistemática.

Desafios identificados:

  • Coordenação motora fina: Dificuldade em tarefas de escrita prolongada e organização espacial no papel.

  • Flexibilidade cognitiva: Resistência a atividades com múltiplas etapas não estruturadas ou mudanças abruptas de tema.

Estratégias em uso: Adaptações visuais (esquemas gráficos, checklists) e tempo adicional para atividades escritas.

Comportamento e Regulação Emocional

Michel apresenta padrões compatíveis com o DSM-5-TR, incluindo:

  • Inflexibilidade a mudanças: Agitação ou ansiedade frente a imprevistos na rotina (ex.: substituição de professores).

  • Sensibilidades sensoriais: Desconforto com estímulos auditivos intensos (ex.: sirenes) ou táteis (ex.: texturas de materiais).

Estratégias efetivas:

  • Previsibilidade: Agenda visual com pictogramas e aviso prévio para transições.

  • Regulação sensorial: Permissão para uso de fones de ouvido em ambientes barulhentos e acesso a objetos sensoriais (ex.: fidget toys).

Relações Sociais e Comunicação

De acordo com os critérios do DSM-5-TR, Michel apresenta:

  • Déficits na reciprocidade socioemocional: Dificuldade em interpretar expressões faciais, tom de voz e sarcasmo.

  • Interesses seletivos: Preferência por interações breves e temáticas específicas (ex.: matemática, jogos de lógica).

Progressos observados:

  • Participação em atividades em grupo mediadas por pares (ex.: projetos colaborativos com roles definidos).

  • Uso de recursos visuais para expressar sentimentos (ex.: cartões de emoções).

Recomendações (Alinhadas ao DSM-5-TR)

  1. Apoio Acadêmico:

    • Introduzir tecnologias assistivas (teclado para escrita) e atividades motoras finas lúdicas (ex.: modelagem com massa).

    • Estruturar tarefas com instruções claras e exemplos concretos.

  2. Adaptações Sensoriais:

    • Criar um "cantinho de autorregulação" com acesso a objetos calmantes.

    • Colaborar com terapia ocupacional para estratégias sensoriais personalizadas.

  3. Habilidades Sociais:

    • Implementar intervenções baseadas em Histórias Sociais para explicar nuances de interação.

    • Promover grupos de interesse comum (ex.: clube de matemática) para facilitar conexões.

  4. Comunicação Escola-Família:

    • Reuniões mensais para alinhar estratégias de apoio e monitorar progressos.

    • Compartilhar relatórios sensoriais para uso consistente em casa e na escola.

  5. Conscientização Inclusiva:

    • Realizar oficinas sobre neurodiversidade para alunos e staff, destacando os pontos fortes de Michel (ex.: lógica, memória).

Conclusão

Michel Alves demonstra potencial acadêmico significativo, com necessidades de apoio alinhadas ao TEA Nível 1 (DSM-5-TR). Suas sensibilidades sensoriais e desafios na flexibilidade cognitiva requerem intervenções estruturadas, enquanto suas habilidades em lógica e memória devem ser amplamente estimuladas. A colaboração entre escola, família e profissionais especializados é vital para promover um ambiente inclusivo, respeitando sua neurodiversidade e garantindo seu desenvolvimento integral.


Assinatura do Professor(a):

_________________________
Assinatura da Coordenação Pedagógica:

_________________________
Assinatura da Direção:

_________________________

Nota: Este relatório segue as diretrizes do DSM-5-TR, com foco em uma abordagem descritiva e não estigmatizante, priorizando os pontos fortes e necessidades individuais do aluno.

Principais Atualizações do DSM-5-TR Incluídas:

  • Classificação por nível de suporte (Nível 1).

  • Ênfase em sensibilidades sensoriais e estratégias de regulação.

  • Linguagem descritiva e baseada em pontos fortes.

  • Menção a ocorrências comuns (ex.: desafios motores) e abordagens multidisciplinares.



Exemplo de Relatório de Desenvolvimento de Aluna Autista no Ensino Fundamental

**Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 03/02/2025

Relatório de Aluna com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Atualizado conforme DSM-5-TR
Aluna: Bianca XX
Série: 6º ano do Ensino Fundamental
Período: Semestre 1 – Ano Letivo 20XX

Introdução

Este relatório analisa o progresso de Bianca XX, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Nível 1 (segundo o DSM-5-TR, que indica necessidade de apoio para desafios sociais e adaptativos). A avaliação abrange seu desenvolvimento acadêmico, socioemocional e as estratégias pedagógicas implementadas pela Escola Estadual Morro Alto, alinhadas às diretrizes atualizadas do DSM-5-TR, como comunicação social, flexibilidade comportamental e abordagem baseada em pontos fortes.

Contexto e Histórico Escolar

Bianca ingressou na escola no 5º ano, demonstrando progresso contínuo graças a um ambiente estruturado e adaptações sensoriais e comunicativas. Sua evolução reflete a eficácia de intervenções alinhadas ao DSM-5-TR, como suporte visual e colaboração família-escola.

Características da Aluna (Critérios DSM-5-TR)

  • Comunicação social: Dificuldade em expressar emoções verbalmente, compensada por recursos visuais e gestuais (ex.: cartões de emoções).

  • Interesses restritos: Foco intenso em temas relacionados à natureza e animais, utilizados como motivadores pedagógicos.

  • Flexibilidade cognitiva: Desconforto com mudanças inesperadas, exigindo preparação antecipada para transições.

Pontos fortes destacados:

  • Afetuosidade e carisma, facilitando conexões com colegas.

  • Habilidades visuoespaciais e atenção a detalhes, especialmente em ciências e artes.

Relações Sociais

Bianca apresenta avanços significativos em interações sociais, conforme observado no DSM-5-TR para TEA Nível 1:

  • Estabeleceu vínculos com colegas, participando de atividades em grupo com mediação (ex.: projetos colaborativos).

  • Utiliza estratégias de comunicação aumentativa (gestos e imagens) para expressar necessidades e emoções.

Desafios em destaque:

  • Dificuldade em interpretar linguagem não literal (ex.: sarcasmo).

  • Preferência por interações curtas e temáticas específicas.

Comportamento em Sala de Aula

  • Rotina estruturada: Mantém-se calma e cooperativa quando utiliza recursos como agenda visual e avisos prévios para mudanças.

  • Ansiedade situacional: Reage com inquietação a novidades não antecipadas (ex.: substituição de professores), alinhando-se aos critérios do DSM-5-TR sobre rigidez comportamental.

Estratégias eficazes:

  • Sinalização visual de alterações na rotina.

  • "Momento de pausa regulatória" para autoacalmar-se quando necessário.

Aprendizagem e Desempenho Acadêmico

Pontos fortes:

  • Ciências naturais e artes: Destaca-se em atividades práticas e observacionais (ex.: experimentos, desenhos detalhados).

  • Memória visual: Retém informações complexas quando associadas a imagens ou diagramas.

Desafios:

  • Dificuldade em tarefas que exigem abstração (ex.: interpretação de textos subjetivos).

  • Resistência a atividades com múltiplas etapas não estruturadas.

Adaptações pedagógicas:

  • Uso de materiais concretos (ex.: modelos 3D para aulas de biologia).

  • Instruções segmentadas em passos curtos e visuais.

Estratégias Pedagógicas (DSM-5-TR)

  1. Suporte visual:

    • Rotinas diárias com pictogramas e checklists.

    • Uso de ferramentas digitais (ex.: tablets com apps de comunicação).

  2. Flexibilização curricular:

    • Opções de resposta alternativas (oral/gestual em vez de escrita).

    • Tempo estendido para avaliações.

  3. Intervenções sensoriais:

    • Espaço com acesso a objetos calmantes (ex.: almofadas táteis).

Trabalho em Parceria com a Família

  • Reuniões mensais: Alinhamento de estratégias entre escola, família e profissionais externos (ex.: terapeuta ocupacional).

  • Comunicação multimodal: Uso de diário virtual com fotos e vídeos para relatar progressos.

Considerações Finais

Bianca XX encontra-se no TEA Nível 1 (DSM-5-TR), com necessidades de apoio focadas em comunicação social e flexibilidade. Seus avanços destacam-se em atividades que integram seus interesses específicos (natureza e arte) e recursos visuais. Recomenda-se:

  • Expandir intervenções em habilidades sociais (ex.: grupos de interesse comum).

  • Monitorar possíveis sensibilidades sensoriais não relatadas.

  • Manter a colaboração multidisciplinar para garantir continuidade no progresso.

Assinatura do(a) Professor(a):

_________________________

Assinatura da Coordenação Pedagógica: _________________________

Assinatura da Direção:

_________________________

Nota: Este relatório segue as diretrizes do DSM-5-TR, priorizando linguagem não estigmatizante e focada nos pontos fortes da aluna, com ênfase em suportes individualizados e neurodiversidade.

Atualizações conforme DSM-5-TR:

  • Classificação por nível de suporte (Nível 1).

  • Menção a interesses restritos como parte do diagnóstico.

  • Estratégias para rigidez cognitiva e ansiedade situacional.

  • Ênfase em comunicação aumentativa e adaptações sensoriais.

  • Abordagem colaborativa e multidisciplinar.



Relatório Descritivo de Aluno com Autismo 

(Ensino Fundamental)

**Atualizados com os novos códigos DSM-5 para autismo em 03/02/2025

Relatório Descritivo de Aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Atualizado conforme DSM-5-TR

Aluno: Pedro Oliveira (Nome fictício)

Data de Nascimento: 8 de março de 2011

Série: 4º ano do Ensino Fundamental

Introdução

Este relatório descreve o desempenho acadêmico e socioemocional de Pedro Oliveira, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) Nível 1 (segundo o DSM-5-TR, que indica necessidade de apoio para desafios sociais e adaptativos). A avaliação, realizada no 1º semestre de 2023, integra critérios atualizados do manual, como comunicação social, padrões restritos/repetitivos de comportamento e reatividade sensorial, priorizando uma abordagem descritiva e baseada em pontos fortes.

Desempenho Acadêmico

Pontos fortes destacados (DSM-5-TR):

  • Habilidades lógico-matemáticas: Domínio avançado em resolução de problemas e raciocínio sequencial, com resultados consistentes em avaliações.

  • Memorização e leitura: Capacidade excepcional de assimilação de conteúdos textuais e retenção de informações.

  • Interesses específicos: Engajamento em atividades que envolvem lógica, como quebra-cabeças e jogos estratégicos.

Desafios identificados:

  • Coordenação motora fina: Dificuldade em tarefas de escrita prolongada e organização espacial no papel.

  • Flexibilidade cognitiva: Resistência a atividades com múltiplas etapas não estruturadas ou mudanças abruptas de tema.

Estratégias em uso:

  • Adaptações visuais (esquemas gráficos, instruções passo a passo).

  • Uso de tecnologias assistivas para escrita (ex.: teclado ou aplicativos de digitação).

Comportamento e Regulação Emocional

Características alinhadas ao DSM-5-TR:

  • Rigidez cognitiva: Ansiedade em situações de mudanças inesperadas na rotina (ex.: substituição de atividades).

  • Sensibilidades sensoriais: Desconforto com estímulos auditivos intensos (ex.: barulho no corredor) ou táteis (ex.: texturas de materiais).

Estratégias eficazes:

  • Rotina previsível: Agenda visual com pictogramas e aviso prévio para transições.

  • Pausas regulatórias: Acesso a um espaço tranquilo para autorregulação emocional quando necessário.

Relações Sociais

Progressos observados (DSM-5-TR):

  • Interesse social: Demonstra curiosidade pelos colegas, participando de atividades em grupo mediadas por adultos (ex.: projetos colaborativos com roles definidos).

  • Comunicação funcional: Uso de gestos e recursos visuais para expressar necessidades.

Desafios em destaque:

  • Dificuldade em interpretar linguagem não literal (ex.: ironia) e manter reciprocidade emocional em conversas.

  • Preferência por interações breves ou atividades individuais.

Recomendações (Alinhadas ao DSM-5-TR)

  1. Apoio Acadêmico:

    • Introduzir atividades motoras finas lúdicas (ex.: modelagem com massa) para fortalecer coordenação.

    • Segmentar tarefas complexas em etapas curtas, com reforço visual.

  2. Adaptações Sensoriais:

    • Oferecer acesso a objetos sensoriais calmantes (ex.: fidget toys ou almofadas táteis).

    • Colaborar com terapia ocupacional para estratégias personalizadas.

  3. Habilidades Sociais:

    • Implementar Histórias Sociais para explicar convenções sociais (ex.: turnos em conversas).

    • Criar grupos de interesse comum (ex.: clube de matemática) para facilitar interações.

  4. Comunicação Escola-Família:

    • Reuniões bimestrais para alinhar estratégias e compartilhar relatórios de progresso.

    • Utilizar diário virtual com registros fotográficos das atividades escolares.

  5. Conscientização Inclusiva:

    • Realizar dinâmicas sobre neurodiversidade em sala, destacando os pontos fortes de Pedro (ex.: raciocínio lógico).

Conclusão

Pedro Oliveira encontra-se no TEA Nível 1 (DSM-5-TR), com necessidades de apoio focadas em flexibilidade cognitiva, regulação emocional e habilidades sociais. Seu potencial acadêmico é promissor, especialmente em áreas que integram lógica e sistematização. A colaboração entre escola, família e profissionais especializados é essencial para garantir um ambiente inclusivo, respeitando sua neurodiversidade e promovendo seu desenvolvimento integral.

Assinatura do Professor(a): 

_________________________

Assinatura da Coordenação Pedagógica:

_________________________

Assinatura da Direção:

_________________________

Nota: Este relatório segue as diretrizes do DSM-5-TR, com linguagem não estigmatizante, ênfase em pontos fortes e estratégias individualizadas.

Atualizações conforme DSM-5-TR:

  • Classificação por nível de suporte (Nível 1).

  • Menção a rigidez cognitiva e sensibilidades sensoriais como critérios diagnósticos.

  • Estratégias baseadas em comunicação aumentativa e adaptações curriculares.

  • Abordagem multidisciplinar e colaboração família-escola.



O que devo escrever em relatório de aluno com autismo?

Escrever um relatório para um aluno com autismo requer sensibilidade, clareza e precisão. Aqui estão algumas informações e seções que você deve incluir em um relatório desse tipo:

1. Informações Iniciais:

  • Nome do aluno.
  • Idade.
  • Data do relatório.
  • Seu nome como autor do relatório.

2. Diagnóstico e Informações Médicas:

  • Mencione o diagnóstico específico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).
  • Liste qualquer informação médica relevante, como comorbidades ou necessidades especiais de saúde.

3. Contexto Familiar:

  • Descreva a estrutura da família do aluno.
  • Liste qualquer informação relevante sobre o apoio da família ao aluno.

4. Contexto Escolar:

  • Nome da escola e série em que o aluno está matriculado.
  • Data de ingresso na escola.
  • Informações sobre professores, terapeutas ou profissionais de apoio envolvidos.

5. Comportamento e Comunicação:

  • Descreva o comportamento geral do aluno na escola.
  • Destaque as principais características do comportamento relacionadas ao autismo.
  • Avalie as habilidades de comunicação do aluno, incluindo a linguagem verbal, não verbal e a comunicação funcional.

6. Habilidades Sociais e Interação:

  • Analise as habilidades sociais do aluno, como interações com colegas e adultos.
  • Descreva as dificuldades específicas ou progressos notáveis nas interações sociais.

7. Desempenho Acadêmico:

  • Avalie o desempenho acadêmico do aluno em diferentes disciplinas.
  • Destaque áreas de força e áreas que podem exigir mais apoio.
  • Mencione estratégias pedagógicas que foram eficazes.

8. Estratégias de Ensino e Apoio:

  • Descreva as estratégias pedagógicas e de apoio que foram implementadas para auxiliar o aluno.
  • Inclua adaptações curriculares, recursos visuais e outras ferramentas específicas.

9. Parceria com a Família:

  • Discuta a colaboração entre a escola e a família do aluno.
  • Relate reuniões ou comunicações regulares com os pais.

10. Conclusões e Recomendações:

  • Resuma as principais observações e progressos do aluno.
  • Liste quaisquer recomendações para o próximo período escolar, como estratégias adicionais ou ajustes.

11. Assinatura:

  • Assine o relatório como o autor, e, se aplicável, peça assinaturas dos responsáveis pelo aluno.

Lembre-se de que a redação de um relatório deve ser clara, objetiva e baseada em observações e dados concretos. Respeitar a privacidade e dignidade do aluno é fundamental, e o relatório deve ser uma ferramenta para fornecer apoio e orientação para o progresso do aluno com autismo.



FAQ - Modelos de Relatório Autismo

FAQ - Autismo no Ensino Fundamental

O DSM-5 unificou os subtipos de autismo em um único espectro (TEA), introduziu níveis de suporte (1 a 3) e incluiu sensibilidades sensoriais como critério diagnóstico. Agora prioriza duas áreas principais: comunicação social e comportamentos restritos/repetitivos.

O DSM-5 define 3 níveis: Nível 1 (suporte necessário), Nível 2 (suporte substancial) e Nível 3 (suporte muito intensivo). A classificação considera habilidades sociais, comportamentos repetitivos e necessidade de apoio diário.

Relatórios devem conter: diagnóstico atualizado com códigos DSM-5, descrição de habilidades e desafios, adaptações curriculares, estratégias pedagógicas, informações sensoriais e plano de colaboração entre escola/família/profissionais.

A colaboração entre educadores, família e profissionais de saúde garante uma visão holística do aluno, permitindo intervenções personalizadas e consistentes em todos os ambientes que a criança frequenta.

Eficazes: uso de recursos visuais (agendas com pictogramas), adaptações sensoriais (espaços tranquilos), tecnologia assistiva, instruções segmentadas e atividades que aproveitem interesses específicos do aluno.

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Conclusão

Lidar com alunos com autismo no ensino fundamental exige sensibilidade, conhecimento e colaboração entre professores, familiares e profissionais de saúde. Os relatórios de alunos com autismo desempenham um papel crucial nesse processo, fornecendo informações detalhadas sobre as necessidades individuais de cada criança e orientações para apoiar seu desenvolvimento acadêmico e socioemocional.

Ao adotar uma abordagem inclusiva e personalizada, é possível criar um ambiente educacional que valorize a diversidade e ofereça a cada aluno, incluindo aqueles com autismo, a oportunidade de alcançar seu pleno potencial. A educação inclusiva não apenas beneficia os alunos com autismo, mas enriquece a experiência de aprendizado de toda a comunidade escolar.

Redação Pro Atitude Educacional

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